Se eu escrevesse todos os textos que se passam na minha mente, eu já teria escrito uma enciclopédia. Mas como a preguiça e os dedos nao conseguem escrever na velocidade dos meus pensamentos, eu acabo deixando-os passar e virar mais uma memória daquilo que eu pensei e nao disse. Como as inumeras memorias da minha vida, de coisas que pensei e nao fiz ou que pensei e larguei mao por pensar serem bestas demais.
Como o tempo a gente aprende que nada é besta demais. Tudo, um dia ou outro acaba fazendo sentido; o problema é que quase nunca faz sentido quando a gente queria que fizesse.
Já pensei em gravar um video inumeras vezes, videos de uma dia de inverno, um dia de outono, das flores lindas da primavera... Mas a neve se foi, as folhas do outono cairam todas e as flores deram lugar às belas folhas verdinhas. E lá se foi mais uma oportunidade perdida.
Nunca fui do tipo de pessoa que teve muita sorte na vida. As coisas pra mim sempre foram mais dificeis, mais longas, mais dolorosas... Talvez eu tenha nascido no pior dia, na pior hora do ano, em que o sol fazia oposição à algum planeta e a lua estava em marte ou algo do tipo. Sempre fui aquela a ser a ultima escolhida pro time - aquela que sempre sobrava. Aquela que nunca tinha grupo nos trabalhos em grupo. Aquela que nunca conseguiu fazer conexoes, ter muitos amigos. Aquela que nunca se interessou por nada especifico porque tudo me fascina.
Mas ao mesmo tempo, minha mente parece ter asas e a minha necessidade de mudanca é constante. Sempre fui do tipo que abandonava o brinquedo assim que descobrisse todas as funcionalidades dele - ou que ele nao fazia exatamente aquilo que eu imagiva. E eu sempre me decepcionava com eles a cada natal ou aniversario.
Depois que cresci, percebi que a minha ânsia por mudanças continua constante. Nao consigo morar muito tempo no mesmo lugar, depois que já conheço todas as ruas e caminhos. Depois de ver a mesma paisagem pela minha janela. Fazer a mesma coisa toda dia me entedia, ter um patrão para me dizer o que fazer me irrita - eu tenho asas, só não sei voar.
25 Anos se passaram e eu ainda não sei onde eu pertenço. Não sei para onde ir, não sei onde quero chegar.
Como o tempo a gente aprende que nada é besta demais. Tudo, um dia ou outro acaba fazendo sentido; o problema é que quase nunca faz sentido quando a gente queria que fizesse.
Já pensei em gravar um video inumeras vezes, videos de uma dia de inverno, um dia de outono, das flores lindas da primavera... Mas a neve se foi, as folhas do outono cairam todas e as flores deram lugar às belas folhas verdinhas. E lá se foi mais uma oportunidade perdida.
Nunca fui do tipo de pessoa que teve muita sorte na vida. As coisas pra mim sempre foram mais dificeis, mais longas, mais dolorosas... Talvez eu tenha nascido no pior dia, na pior hora do ano, em que o sol fazia oposição à algum planeta e a lua estava em marte ou algo do tipo. Sempre fui aquela a ser a ultima escolhida pro time - aquela que sempre sobrava. Aquela que nunca tinha grupo nos trabalhos em grupo. Aquela que nunca conseguiu fazer conexoes, ter muitos amigos. Aquela que nunca se interessou por nada especifico porque tudo me fascina.
Mas ao mesmo tempo, minha mente parece ter asas e a minha necessidade de mudanca é constante. Sempre fui do tipo que abandonava o brinquedo assim que descobrisse todas as funcionalidades dele - ou que ele nao fazia exatamente aquilo que eu imagiva. E eu sempre me decepcionava com eles a cada natal ou aniversario.
Depois que cresci, percebi que a minha ânsia por mudanças continua constante. Nao consigo morar muito tempo no mesmo lugar, depois que já conheço todas as ruas e caminhos. Depois de ver a mesma paisagem pela minha janela. Fazer a mesma coisa toda dia me entedia, ter um patrão para me dizer o que fazer me irrita - eu tenho asas, só não sei voar.
25 Anos se passaram e eu ainda não sei onde eu pertenço. Não sei para onde ir, não sei onde quero chegar.
1 comentários:
[2]. Mas pelo menos você corre atrás enquanto outros não conseguem sair do lugar. Haha
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